sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sobre essa dor


Medos
Frustrações
Dias amargos
Deixarei para trás
Quando saír por aquela porta
Escolherei me abrir
Me dar a chance de ser feliz
Ao invés de ficar aqui
Colhendo frutos de amores perdidos
Vivendo de lembranças
Tendo um vislumbre de felicidade
De dias que foram felizes
Dos nossos dias de glória
Erámos tão jovens
Vendo o mundo pela nossa perspectiva
Brincando com nuvens de algodão
Ah se você me visse agora
Por onde andará aquele meu sorriso leve e faceiro?
A passos leves
E curtos vou saindo de mansinho
E procuro agora um lugar pra descansar
Minha alma
Um bálsamo que cure as feridas


Eu só quero ser feliz, sentir que o meu sorriso sai espontâneo e não que eu acordei de manhã e o coloquei no rosto, quero me sentir leve novamente sem essa sensação de sufocamento ai Deus me ajude por favor!

Um comentário:

  1. Gosto muito das saracuras e de suas cantigas no início da manhã e no fim da tarde. Vejo poesias nelas, algo que nem precisa ser escrito para se sentir. Quando elas cantam, parece que estão comemorando a quebrança de três potes. Eu acho que são os três potes quebrados: a ignorância, a tirania e fanatismo. Fernando Pessoa deve ter percebido isso também. Obrigado pela visita.

    Em relação ao poema, é lindo! Doses certeiras de melancolia e sementes certas de esperança. De um lirismo servido aos nossos olhos com maestria e graça. Parabéns pelo blog!

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O que o vento soprou em seu ouvido?

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